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    Construtechs e Proptechs: as novidades que estão mudando a construção civil e o mercado imobiliário

    Os setores da construção civil e do mercado imobiliário, assim com o quase tudo nas atividades humanas, tem passado por uma transformação importante nos últimos anos, impulsionada pela inovação e adoção de novas tecnologias. Uma das grandes novidades desses segmentos econômicos é o surgimento de empresas especializadas em novas tecnologias, chamadas Construtechs e Pprotechs, startups que fornecem soluções tecnológicas para o setor da construção civil, no caso das primeiras, e do mercado imobiliário, especialidade das segundas.

    Ambas otimizam processos, aumentando a eficiência e reduzindo custos. Elas utilizam ferramentas como inteligência artificial, realidade virtual, drones e impressão 3D, entre outras, para impulsionar a transformação digital na indústria.

    Até 2024, o Brasil contava com 1.209m Construtechs  e Proptechs ativas com atuação no mercado imobiliário e da construção, segundo dados do levantamento da Terracotta, empresa especializada no mercado imobiliário. Esse número, inclusive, representa um aumento percentual de 13,5% em relação ao estudo conduzido no ano anterior.

    E há uma razão óbvia para o crescimento dessas novas empresas: o setor de construção deve movimentar US$ 9,5 trilhões globalmente em 2025, segundo projeção do instituto Oxford Economics, que  também prevê um crescimento robusto para os próximos anos, chegando a um montante de US$ 13,9 trilhões em 2037.

    No Brasil, o panorama também é positivo. O setor deve receber cerca de de R$ 696 bilhões em investimentos até 2026, de acordo com  levantamento da Firjan, uma organização privada e sem fins lucrativos, com mais de 7.500 empresas associadas, que busca promover competitividade empresarial, educação e qualidade de vida para os trabalhadores da indústria  no Rio de Janeiro. Há um investimento importante também em digitalização e inovação.

    Entre 2020 e 2022, o setor angariou em investimentos e lançamentos de startups em torno de US$ 50 bilhões, o que correspondeu a 85% acima do que ocorreu nos três anos anteriores. Ainda no mesmo período, o número de negócios cresceu 30%.

    O mesmo estudo apontou que, enquanto no passado as tecnologias desenvolvidas por Construtechs e Proptechs, no geral, caminhavam separadamente, nos últimos anos isso mudou. De um lado, Construtechs voltavam sua atenção ao design e construção de ativos. De outro, Proptechs debruçaram seu olhar a aspectos de financiamento, planejamento, operação e manutenção dos ativos.

    Atualmente, contudo, clientes e players de tecnologia passaram a ver um valor agregado ao conectar ambas as expertises das startups que operam nessas frentes.

    Fonte: Cubo/Liveprint

     

     

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